sábado, 23 de outubro de 2010

Penso, com das Almas, vinho e rosa em 22/10/10

Foto de Nara Marx - Campus FCLAr


"Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer"
(Vinicius de Moraes)

Ode ao amor

Uma ode ao amor
Ao amor incondicional
Ao amor burro
A esse amor infindável pelas pessoas
A essa crença que vem não sei de onde
Nas pessoas

Uma ode ao re-amar
Desenfreado
Não convidado
Que insiste em renascer apesar da queda
Apesar dos machucados e das dores
"Apesar dos pesares" "te darei prazer"
Porque meu ser que é amor não sabe ser diferente
Transformo-me "na cousa amada"

Uma ode e um copo de vinho
A todos aqueles amantes idiotas
Que só são assim porque não sabem ser de outro jeito
Que renunciam o efêmero gostar pelo amor a vida
Que se rebelam dizendo: 'agora é que amarei mais'

Uma ode àqueles que a arma é o amor
Que a revolta é o amor
Que o amor é o AMOR
Livre de limites e taxações

Uma ode ao que ama o próximo e o distante
O feio e o bonito
O homem e a mulher
E todas as varições entre os extremos

Uma ode e uma garrafa de vinho
Àqueles que acreditam
Que ainda acreditam que o amor é pra dar
Dividir (né Vinicius: "Pra que somar se a gente pode dividir")

Uma ode a todos aqueles que amam
E nem precisa ser sábado!
"Evoéros"

(Nara Marx)

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